Acredito que as barreiras que cada um cria é o próprio que as tem que deitar abaixo. Não podemos esperar que quem nos rodeia lute por nós se não o fizermos primeiro. Como é que alguém pode esperar que os outros vão contra uma parede de betão criada, provavelmente sem se dar conta, com o intuito de os deixar do lado de fora?

Da parte que me toca nunca fui pessoa de lutar muito contra isso. Até sou capaz de investir contra ela 1, 2 ou 3 vezes, mas nunca o faço uma quarta vez. Por muito que às vezes me doa, não sou o tipo de pessoa que anda a correr atrás dos outros à espera das migalhas que me possam gentilmente ceder. E, infelizmente, nem toda a gente percebe isso, acabando por achar que a minha desistência se prende com desprezo, falta de carinho/amor/amizade, quando na realidade quero apenas que os outros lutem por mim na mesma medida em que estou disposta a lutar por eles.

E não percebo como é que alguém pode querer estar numa relação (seja de amizade, amorosa, etc...) em que não há reciprocidade. Se a luta pelos interesses comuns só parte de um lado então não deixa automaticamente de ser uma relação?

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